10 Agosto | Fanzine

Teatro do Montemuro e Absolute Theatre [ESGOTADO]

11 Agosto | Espaço Montemuro | 21h30

M/ 6 anos | 60 min.

Os quatro cavaleiros do Apocalipse cavalgam até ao início…do fim do mundo.

No entanto só vemos três chegar.

Então a guerra, a fome e a peste sentam -se à espera da morte.

E enquanto esperam começam a “brincar”.

E transformam -se em “palhaços”.

Eles brincam com detritos lavados na margem à beira da terra e, ao contrário de destruir o mundo, criam novos mundos anárquicos, tolos e bonitos.

O espetáculo clownesco, é interpretado na totalidade sem palavras pelo atores do Teatro do Montemuro.

(…) O Teatro do Montemuro e o Absolute Theatre imaginam as experiências e tribulações dos três Cavaleiros do Apocalipse deixados numa qualquer praia remota inglesa e essa visão é, acima de tudo, o mais louco e divertido dumb-show que vejo há anos.
Tudo está habilidosamente controlado. Não há lapsos, pés, peixes ou aves fora do lugar. Estes clowns estão perfeitos em cada erro, falso murro, subida de escada e em cada cena de pancadaria. Não sendo apenas incrivelmente engraçados, mas também garantindo ao público que estão em boas (e ineptas) mãos.
Este espectáculo internacional é do melhor que já vi. É inteligente e habilmente concebido e durante a hora e dez minutos de espectáculo sob as Estrelas estiveram os três clowns, mas não podemos deixar de mencionar toda a equipa envolvida que criou esta maravilhosa noite de entretenimento espirituoso, louco e mordazmente inteligente. Palmas de pé para esta agradável performance na qual está garantida uma deliciosa surpresa para todas as pessoas – de qualquer idade, de qualquer língua.”

Love Midlands Theatre Março 2018

 

Criação Abel Duarte, Andrew Harries, Eduardo Correia, Paulo Duarte, Peter Cann e Simon Fraser
Texto Peter Cann  Encenação Andrew Harries
Direção musical Simon Fraser
Desenho de Luz Paulo Duarte
Cenografia, Adereços e Figurinos Andrew Harries
Interpretação Abel Duarte, Eduardo Correia e Paulo Duarte
Direção de Cena Abel Duarte
Direção de Produção e Comunicação Paula Teixeira
Assistência à Produção e Comunicação Susana Duarte
Divulgação Reino Unido Lucie Regan
Apoio à Cenografia Kevin Plumb
Construção de Cenários e Adereços Carlos Cal e Maria da Conceição Almeida
Costureiras Capuchinhas CRL e Maria do Carmo Félix
Tradução Susana Duarte
Cartaz Absolute Theatre
Vídeo Promocional Susana Duarte

12 Agosto | El Primer Concierto

Fundición Producciones e La Compañia Oriolo

12 Agosto | Espaço Montemuro | 16h30 e 21h30

M/ 6 anos | 50 min.

Um espetáculo, divertido e engenhoso, para toda a família, que aproxima a música dos mais pequenos através de experiências quotidianas e de objetos comuns.

Imaginemos que uma orquestra toca no fosso, e que realmente precisa de um maestro, com casaca, com batuta e púlpito, ou um solista, com uma gravata branca … e embora as suas bochechas ou nariz vermelho revelem o seu verdadeiro caráter, as suas roupas muito curtas e os sapatos muito grandes mostram algumas das suas fraquezas, talvez com a máquina de lavar e o ferro …

Através do humor e com exemplos práticos, Oriolo tece uma teoria muito particular sobre a origem e a utilidade da música. Um espetáculo com a música como protagonista, em que Oriolo é maestro, palhaço, músico e excêntrico. Rico em invenção e habilidade El Primer Concierto é o encontro de um verdadeiro músico com a sua alma de autêntico palhaço.

Oriolo é capaz de tocar como se se tratasse de um instrumento qualquer objeto comum, ampliando o conceito estrito de música a um universo sonoro mais amplo que o habitualmente estabelecido. Por isso o concerto pode nascer inesperadamente de uma buzina, dum serrote ou de uma mola de estender roupa, assim como de um instrumento de verdade, claro.

Ideia Original e Interpretação Oriol Boixader
Direção e Encenação
Sergio “Bustric”
Figurinos e Cenografia
Oriolo
Música Adaptada
Oriol Boixader
Desenho de Luz
Alberto Hernández de las Heras
Vídeo
Marcos Gamero
Produção, Distribuição e Comunicação
Fundición Producciones
Equipa Técnica
Pablo Gil e David Romero de la Osa

13 Agosto | La Tortilla de mi Madre [ESGOTADO]

Peripécia Teatro [ESGOTADO]

13 Agosto | Espaço Montemuro | 21h30

M/ 12 anos | 65 min.

Mi Madre leu todos os clássicos. Leu também os românticos, os modernos e os contemporâneos. Delira com Pessoa, Faulkner e Lorca e as suas obras vivem com ela. Livros, livros, livros.
Ela curte todos os clássicos da música. E el Flamenco. E a Bossa Nova. E todos os de la Movida Madrileña. Os discos também não faltam na casa de mi Madre. Nem um gira-discos.
Nem um cuco dentro do relógio que não para de marcar as horas. Nem uma salamandra a arder por dentro. Também há uma salamandra, da família dos anfíbios, seca por dentro e por fora, guardada algures para mostrar à neta quando vier de longe para visitar.
Ela faz as melhores tortillas do mundo. Ouve a música a altos berros e lê Samuel Beckett ao som dos filmes de Pedro Almodóvar.
A solidão e o gato, que nunca aparece, são seus fiéis companheiros.

Criação, Dramaturgia e Interpretação Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho
Técnica Vocal Joana Valente
Caracterização e Maquilhagem Maria Simões
Espaço Cénico Peripécia Teatro
Figurinos Peripécia Teatro e Cláudia Ribeiro
Iluminação Pedro Pires Cabral
Produção Executiva Sara Casal
Direcção, Co-criação José Carlos Garcia

14 Agosto | Tia Graça – toda a gente devia ter uma [ESGOTADO]

d’Orfeu AC [ESGOTADO]

14 Agosto | Espaço Montemuro | 21h30

M/ 12 anos | 75 min.

Maria Virgínia da Graça nunca aprendeu uma nota de música do tamanho de um
comboio. Nem ela, nem a mãe, nem as irmãs, nem nenhuma mulher lá de casa.
Pelo contrário, todos os homens da família são músicos. Nunca teve filhos, por
isso foi mãe do avô, mãe do pai, mãe dos irmãos e agora é mãe dos próprios
sobrinhos. Tudo músicos. Hoje, viajada e muito vivida, a Tia Graça está surda que
nem uma porta. O que, numa família destas, tem muita graça. Um espetáculo que
homenageia as mulheres que vivem nos bastidores das vidas de tantos músicos,
a lavar, a coser, a passar, a cozinhar, a mimar. E sempre à espera. Toda a gente
devia ter uma Tia Graça.

Esta nova criação da d’Orfeu AC eleva, para novo patamar, a sua matriz músico-
-teatral. “Tia Graça” é um espetáculo de autor, concebido e interpretado por
Luís Fernandes, no papel mais maduro do seu percurso criativo, a par de um
extraordinário trio de jovens instrumentistas da nova vaga. O inusitado naipe de
sopros que acompanha, ao vivo, as canções originais (oboé, fagote e eufónio) traz
ao espetáculo as reminiscências filarmónicas que ilustram o contexto familiar da
vida da personagem central, a Tia Graça, mas com uma transversal e sofisticada
linguagem musical para todas as idades.
Depois de “Reportório Osório”, este novo espetáculo de Luís Fernandes aprofunda
as ligações, gratas para o autor, entre tradição e contemporaneidade, passando uma
forte mensagem com ternura e a necessária inteligência, num registo estimulante
para o consumido espetador dos nossos dias. Em “Tia Graça”, reconhece-se a
valorização tardia destes entes mais discretos, aqui trazidos à ribalta, retratando
os temas da velhice e da solidão com muito humor. Uma lição de vida em palco.

 

Voz e Interpretação Luís Fernandes
Oboé
Joana Soares
Fagote
Inês Moreira Coelho
Trombone
Inês Luzio 
Músicas
Manuel Maio
Letras
Luís Miguel Fernandes
Cenografia
enVide neFelibata (Marionetas de Mandrágora)

15 Agosto | Eis o Homem [ESGOTADO]

Teatro da Palmilha Dentada [ESGOTADO]

15 Agosto | Espaço Montemuro | 21h30

M/ 16 anos | 90 min. c/ intervalo
Palmilha 2 eis o homem foto julio eme

Fotografias Júlio Eme

“Eis o homem”, da companhia Palmilha Dentada, tem três momentos sem ligação, com absurdo à mistura e espaço para o improviso. O resultado é um espetáculo que nunca é igual, em que a duração pode variar, uma vez que depende diretamente da reação do público.
Nesta criação coletiva, abordam-se questões polémicas e reflete-se sobre a pertinência da vida e da dinâmica humana, mas sempre com base na improvisação e no humor.

O Teatro da Palmilha Dentada existe desde de 2001. É uma companhia que aposta num elenco fixo – mantendo a mesma equipa desde a sua formação – e que leva a cena principalmente textos originais. Tendo estreado até à data 17 espectáculos de sala, soma também no seu curriculum diversos espectáculos de café teatro. O seu maior problema é o de não se levar a sério, transmitindo, muitas vezes ao público a ideia de que se divertem mais os actores no palco que o público na cadeira. Da mesma forma que escrevem os seus textos para não ter de pagar direitos de autor, também as músicas são sempre originais. A cenografia é regra geral escassa e pobre. Felizmente de bom gosto, mas infelizmente nem sempre tratada com o respeito que merece. A máquina de produção é débil o que muito fragiliza a estrutura, principalmente a nível de promoção e divulgação do seu trabalho. Curiosamente tem tido público, o que lhes tem permitido a existência com relativa impunidade.

Palmilha eis o homem foto juilo eme

Fotografias Júlio Eme

Um espectáculo de Ivo Basto, Ricardo Alves e Rodrigo Santos
Apoio aos figurinos Inês Mariana Moitas

16 Agosto | Capucha Vermelha [ESGOTADO]

Teatro e Marionetas de Mandrágora [ESGOTADO]

16 Agosto | Espaço Montemuro | 10h30

M/ 4 anos | 50 min.

“Capucha Vermelha” é um espetáculo de Teatro de Marionetas, inspirado livremente no conto dos irmãos Grimm. Marionetas de mecanismos, de mesa e de fios desdobram-se para contar um dos mais clássicos contos infantis sob o olhar atento da contemporaneidade, numa adaptação crítica ao mundo que hoje nos rodeia.

É sempre difícil atravessar a floresta!
Na cidade o tempo corre depressa com a multidão que o tenta acompanhar.
Passado, presente e futuro, uma mulher, três mulheres! A menina, a mulher e a velha, três espaços, a cidade, a festa e a aldeia.
Caminhos que percorremos e a um dado momento, todos nós, somos um pouco de cada uma.
Capucha usa um capuz vermelho, que lhe aconchega a cabeça e a saudade.
Não posso partir sem ver a avó, sozinha na aldeia que nunca irá abandonar. Há festa a caminho da aldeia!
Podes tratar-me por capucha! A mim chamam-me Lobo, anda comigo!
Não posso partir sem ver a avó, sozinha na aldeia que nunca irá abandonar. Há festa a caminho da aldeia!
Podes tratar-me por capucha! A mim chamam-me Lobo, anda comigo!

Livremente inspirado no conto dos irmãos Grimm
Criação e Interpretação Filipa Mesquita
Marionetas e Cenografia enVide neFelibata
Apoio à Construção Migvel Tepes , Joana Domingos
Figurinos Patrícia Costa
Sonoplatia Márcio Décio
Fotografia Rita Rocha
Desenho de Luz Paulo Neto
Operação de Luz e Som Rui Leitão, Filipe Jesus
Produção Clara Ribeiro, Joana Domingos, Filipa Mesquita

16 Agosto | InSomnio

Teatro do Mar

16 Agosto | Campo de Futebol da Associação | 21h30

M/ 3 anos | 45 min.

InSomnio é um espetáculo multidisciplinar – teatro físico, acrobacia aérea, vídeo e música original – com uma estrutura cénica alusiva a uma cama gigante, dotada de mecanismos, e diferentes planos de ação, que lhe causarão mutações ao longo da performance.

Em InSomnio, através de uma linguagem poética e sensitiva, debruçamo-nos sobre o sono e o sonho, ancorando-nos, entre outros, em estudos da neurociência e da filosofia. Um cruzamento entre o que a ciência consegue revelar, com um lugar metafísico, suprassensível, que nos aproxime da natureza primordial do ser. Emerge, da experiência artística, uma espécie de saudade de um lugar essencial de onde vimos e onde queremos regressar. Paisagens de silêncio e plenitude. Uma busca de reconhecimento e equilíbrio entre o corpo e o espírito, o peso e a leveza, a escuridão e a luz, o esquecimento e a memória. Em meio, a exposição da imensa beleza da fragilidade humana e a efemeridade da existência. Um lugar identitário, que reconhecemos, em cada respiração.

Criação e Direção Julieta Aurora Santos
Interpretação
Carlos Campos, Luís João Mosteias, Sandra Santos, Sérgio Vieira
Assistência Movimento
Yola Pinto
Banda Sonora
Tiago Inuit
Vídeo
Carlotta Premazzi
Desenho de Luz
Ivo Vieira
Cenografia Conceito
Julieta Aurora Santos
Cenografia Design
João Calixto
Construção
Luís Santos, Teatro do Mar
Figurinos
Sandra Santos, Adriana Freitas
Operação Técnica
Luís Santos
Direção Financeira e Gestão
Sónia Custódio
Direção de Produção
Frederico Salvador
Co-produção
Teatro do Mar / Festival Imaginarius 2018

17 Agosto | A Caminhada dos Elefantes [ESGOTADO]

Inês Barahona e Miguel Fragata [ESGOTADO]

17 Agosto | Espaço Montemuro | 21h30

M/ 6 anos | 50 min.

Este espectáculo conta a história de um homem e de uma manada de elefantes. Quando o homem morre, os elefantes fazem uma caminhada misteriosa a sua casa, para lhe prestar uma última homenagem: não era um homem qualquer, era um deles.
“A Caminhada dos Elefantes” é sobre a existência, a vida e a morte, e o caminho que todos temos de fazer, um dia, para nos despedirmos de alguém.
Um espectáculo que reflecte sobre o fim, que é um mistério para todos nós, crianças ou adultos.

Com concepção, dramaturgia e encenação de Inês Barahona e Miguel Fragata, este espectáculo para crianças e famílias aborda o tema da morte. Foi construído procurando contrariar a infantilização e a efabulação deste tema que é difícil e profundo. Neste espectáculo são apresentados conceitos e ideias sobre o assunto, dando espaço para as crianças analisarem, explorarem e compreenderem a morte de uma forma pessoal e íntima.
Na caminhada de criação deste espectáculo, foram realizados vários encontros com crianças, entre os 6 e os 11 anos, que foram a ocasião para descobrir e confrontar as ideias que elas têm sobre a morte e sobre como lidar com ela. Foram também recolhidos
testemunhos de adultos de diversas áreas profissionais, que responderam à questão “Como explicaria a morte a uma criança de oito anos?”.
Todo este processo foi acompanhado, do ponto de vista técnico, por Madalena Paiva Gomes, psicoterapeuta psicanalítica de crianças, adolescentes e adultos. A consultora de A Caminhada dos Elefantes acrescenta: ”o espectáculo pretende ser uma caminhada conjunta para um crescimento pessoal, onde através da partilha se vivem e revisitam experiências emocionais de perda, se constroem ou reinventam novos pensamentos, conceitos, significados e ferramentas para conseguir lidar com esses sentimentos.”

Concepção, Dramaturgia e Encenação Miguel Fragata e Inês Barahona
Interpretação Miguel Fragata
Cenografia e Figurinos Maria João Castelo
Música Fernando Mota
Luz José Álvaro Correia
Produção Formiga Atómica
Técnica e Operação de Luz Pedro Machado
Operação de Som Inês Barahona
Apoio à Dramaturgia na Vertente da Psicologia Infantil Madalena Paiva Gomes
Apoio à Dramaturgia na Vertente da Pedagogia Elvira Leite
Consultoria Artística Giacomo Scalisi, Catarina Requeijo e Isabel Minhós Martins
Imagem do Cartaz UVA Atelier
Fotografia de Cena Susana Paiva
Vídeo de Cena Maria Remédio
Co-Produção Artemrede-Teatros Associados | Centro Cultural Vila Flor | Maria Matos Teatro Municipal | Teatro Viriato

18 Agosto | Concerto Fernando Tordo [ESGOTADO]

Ary dos Santos: As Histórias das Canções [ESGOTADO]

18 Agosto | Espaço Montemuro | 21h30

M/ 6 anos | 90 min.

Na memória guardamos temas como “Estrela da Tarde”, “Tourada” ou “Cavalo à Solta”. Canções de uma intemporalidade impressionante, de luminosidade sublime, que de modo desassombrado ousaram moldar os tempos. Todas elas comungam da mesma autoria: Fernando Tordo e José Carlos Ary dos Santos. Ambos, figuras tutelares da composição de canções em língua portuguesa.
À genialidade da composição de Fernando Tordo, Ary dos Santos juntou-lhe a beleza ímpar da sua poesia, tendo aquele sido o grande intérprete das suas palavras, evocando-as na forma de canção. E durante anos, os dois formaram uma das duplas mais criativas da música portuguesa.
Em 2018, ano em que também celebra 50 anos de canções e 70 anos de vida, Fernando Tordo recupera as memórias daqueles tempos de ouro da música em Portugal e apresenta “A história das canções”, um espetáculo único e imperdível.
Dividido entre o storytelling e a interpretação das canções ao vivo, este espectáculo recupera memórias desconhecidas do público que marcaram a vida e a obra destes dois vultos da música portuguesa, no tempo em que se cruzaram.
Construído em torno de algumas das histórias que resultaram das vivências entre Fernando Tordo e Ary dos Santos, e revisitando alguns dos temas mais emblemáticos da dupla, “As histórias das canções” sugere um mergulho naqueles anos ímpares da cultura portuguesa.

Voz e Guitarra Fernando Tordo